Audi A4 celebra 30 anos com tração quattro®

Há exatos 30 anos, a Audi apresentou ao mundo o A4, que revolucionou o segmento dos sedãs médios com seu visual disruptivo e tecnologias inovadoras, conquistando uma legião de seguidores em todo o mundo desde então. No Brasil, a marca das quatro argolas comemora o aniversário do modelo em meio às celebrações de suas três décadas no país. Entre os lançamentos da fabricante realizados ao longo deste ano está o novo Audi A4 quattro®, que oferece a consagrada tração integral com tecnologia ultra e novos itens de acabamento, segurança, tecnologia e conforto. Além disso, o novo sistema de tração contribuiu para tornar o veículo mais ágil – a aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em apenas 6,7 segundos (0,4 segundo menos do que o modelo anterior). Mais rápido, equipado e seguro, o modelo “trintou” no auge de sua tecnologia e sofisticação. Conheça a seguir um pouco mais da história desse veículo que, em sua trajetória, se estabeleceu como um dos veículos mais consagrados da montadora alemã em todo o mundo.

Primeira geração do Audi A4

O ano de 1994 marcou uma virada na gama de produtos da Audi, quando as linhas 80 e 100 foram respectivamente substituídas pelos modelos A4, A6 e A8. Esse foi o ano de estreia do Audi A4, que apresentava uma ruptura estilística da marca no segmento dos sedãs médios. Do novo nome que soava chique e moderno, passando pelo desenho arredondado empolgante e contemporâneo ao interior requintado e espaçoso, tudo transmite sofisticação e modernidade. O slogan “Vorsprung durch Technik” – inovação pela tecnologia – já era usado há algum tempo, mas ganhou outra dimensão com a chegada do A4.

Muitos dos robustos e confiáveis componentes da linha 80 foram mantidos, mas aos poucos o modelo foi ganhando elementos que traduziam a essência e o pioneirismo da engenharia alemã, como o revolucionário motor 1.8 de quatro cilindros e 20 válvulas (cinco por cilindro) e a transmissão automática Tiptronic.

Imediatamente, o novato se tornou um best-seller: já no ano seguinte as vendas ultrapassaram as 120 mil unidades. E com tantos A4 nas ruas, propagou-se automaticamente a nova identidade visual da companhia alemã. Embora o maior e mais sofisticado A8 – o primeiro automóvel de linha com carroceria de alumínio, que além de diminuir o peso evitava corrosão e aumentava a rigidez estrutural – embarcasse mais requintes e status, foi o A4 que estampou na Audi o carimbo de marca premium.

Em fevereiro de 1996 foi o lançamento do A4 Avant, que replicava toda a revolução estética e tecnológica em uma carroceria perua. No Salão de Frankfurt (Alemanha) do ano seguinte, foi a vez dos esportivos S4 e S4 Avant. Equipados com um propulsor 2.7 V6 de 265 cavalos, eles revelaram que um sedã médio executivo poderia se transformar em um esportivo.

Foi nessa fase que o A4 largou para sua longeva e vitória carreira nas pistas. O primeiro título veio já em 1998, com o alemão Fran Biela conquistando o campeonato de pilotos do British Touring Car Championship.

Era o prenúncio da poderosa RS 4, apresentada em 1999. Primeiro modelo concebido pela divisão quattro GmbH, ela teve o seu motor apimentado pela renomada preparadora inglesa Cosworth, membro do Audi Group desde 1998. Com 380 cavalos de potência, acelerava até os 100 km/h em apenas 4,8 segundos, marca compatível com qualquer esportivo da época. Produzida entre junho de 2000 e agosto de 2001, somou 6.046 unidades fabricadas, convertidas agora em exemplares raros e cobiçados por colecionadores da marca.

A primeira geração do A4 se despede na virada da década com mais de 1,6 milhão de unidades e superando todas as expectativas da empresa.

Virada do milênio: Segunda geração

Um novo A4 chegava aos showrooms na virada do milênio, em novembro de 2000. Com linha de cintura alta e para-choques integrados à carroceria, foi um dos automóveis estéticamente mais audaciosos de sua época. Como de costume, a versão avant veio na sequência.

Pela primeira vez o A4 ganhava uma versão conversível, para em 2004 apresentar ao mundo o Audi conversível mais potente da história: S4 Cabriolet, de 350 cavalos de potência.

Terceira geração do Audi A4

Em 2004 estreia uma nova geração que chegou a ter dez opções de motor, quatro deles novos. Um dos destaques dessa fase foi a introdução do sistema FSI (Fuel Stratified Injection), que eleva a eficiência da injeção de combustível dos motores 2.0, de 200 cavalos, e 3.2 V6, de 255 cavalos.

Antes de se despedir, em 2007, tornou-se o primeiro A4 a comportar a linha esportiva RS 4 nas três carrocerias: perua, sedã e conversível – todos equipados com um V8 de 40 válvulas e 420 cavalos, sendo o Cabriolet o mais raro de todos, com apenas 1.194 unidades produzidas entre 2006 e 2008.

Quarta geração: Um marco na carreira

Um marco na carreira do A4 ocorre em dezembro de 2007, quando a geração B8 estreia a nova plataforma modular da Audi, denominada MLP, que servia de berço também aos estreantes A5 e Q5, entre outros modelos. Comparado aos antecessores, era mais comprido e mais largo, consequentemente mais espaçoso internamente.

A quarta geração é lembrada pelos primeiros traços de um dos designers mais influentes da história da Audi, Walter de Silva. Uma de suas principais assinaturas, a grade do tipo “single frame”, é uma das assinaturas dos carros da marca até hoje. Outros ineditismos para a família A4 foram os faróis DRL, de funcionamento diurno, e a versão Allroad – com tração quattro e suspensão elevada, conferia caráter aventureiro à perua Avant.

B9: A quinta geração

Quinta linhagem do A4, a geração B9 chegou em 2016 até 110 kg mais leve que sua antecessora, embora novamente maior e mais espaçosa. Para o mercado brasileiro, uma das principais novidades era a substituição do motor 1.8 por um 2.0 de 190 cavalos e 32,6 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automatizado de dupla embreagem e sete velocidades. Para os amantes das cada vez mais raras peruas, a A4 Avant era a única opção disponível.

Em 2020, uma reestilização chegou aos para-choques e aos conjuntos óticos dianteiro e traseiro. Na cabine, o sistema multimídia recebeu nova interface. Dois anos depois, o Audi mais vendido do mundo foi novamente atualizado, agora com o consagrado motor 2.0 TFSI saltando de 190 cavalos para 204 cavalos, mantendo o torque de 320 Nm. O novo conjunto tornou o veículo mais rápido e eficiente, baixando a sua aceleração de 0 a 100 km/h de 7,3 para 7,1 segundos.

Tração quattro® ultra

Na linha 2024, o A4 atinge o ápice de sua performance dinâmica com a consagrada tração quattro®, agora com a tecnologia ultra – que eleva ainda mais os níveis de segurança, sobretudo em pisos escorregadios. A tecnologia garante total estabilidade e controle mesmo em desvios abruptos, onde o condutor consegue manter o carro na mão, sem derrapagens ou escapadas indesejadas.

Tudo começou quando o engenheiro Jörg Bensinger testava um utilitário para o exército alemão durante o rigoroso inverno de 1976. Ao notar que aquele 4×4 era mais rápido sobre a neve do que seus similares mais potentes, porém com tração em apenas um dos eixos, se perguntou se um modelo de passeio também seria mais eficiente com tração integral.

A ideia foi então levada à diretoria da Audi para que os primeiros protótipos surgissem no ano seguinte, montados sobre a plataforma e as suspensões do Audi 80 – justamente o precursor do A4.

Quando a diretoria da empresa viu como aquele carro lidava com as mais íngremes travessias de montanha da Europa sem precisar de pneus especiais ou correntes para ganhar tração sobre o gelo, não hesitou em dar sinal verde para a produção. Batizado de “quattro”, o primeiro modelo equipado com a revolucionária tecnologia estreou no Salão de Genebra de 1980.

O modelo é um dos lançamentos que celebram os 30 anos da marca das quatro argolas no mercado brasileiro – por coincidência, a mesma idade do sedã. Vanguardista, luxuoso e eficiente, o A4 chega ao seu auge como um verdadeiro clássico.

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